sexta-feira, 8 de fevereiro de 2019

VAMOS APOIAR A CARTA MAIOR. TEMOS QUE COOPERAR PARA A MANUTENÇÃO DAS MÍDIAS INDEPENDENTES







São Paulo, 08 de fevereiro de 2019




Prezado(a) Glauco, 

Ajude-nos a alcançar 2 mil doadores

Companheiros de resistência,

Com alegria, comunico que ultrapassamos a marca de 1.532 parceiros doadores. 

Em novembro de 2018, quando atingimos 751 mil visitantes únicos (google analytics), eu fiz um apelo, explicando a situação financeira em que Carta Maior se encontrava. Ressaltei, inclusive, que precisávamos alcançar o número de 2 mil doadores no menor prazo possível. Éramos 1.300 parceiros doadores e precisaríamos de 700 novos. 

Naquele mês, recebemos 142 novas doações. Em dezembro, foram 22; e em janeiro 68. Em três meses, 232 leitores se tornaram parceiros/doadores da Carta Maior.

Assim, somados os 1.300 com os novos 232 chegamos a 1.532 doadores. Entretanto, a inadimplência com os antigos doadores,  nos levou 141 doadores e hoje estamos com 1.400 no total, necessitando portanto de 600 novos doadores, para atingir a nossa meta de 2.000 doadores e podermos navegar em mares menos conturbados.

Como sabemos que você confia no nosso trabalho, e que nosso conteúdo, não só faz parte da sua formação,mas é indispensável para a formação política dos nossos jovens e militante. Em suma,  se você está conosco, no lado bom (embora sofrido) da luta, a verdadeira guerra entre barbárie e civilização que vivemos no Brasil e no mundo... Se você nos tem como companheiros de luta, por favor, nos ajude a prosseguir no front, ampliando nossa capacidade de resistência.

Carta Maior não pode parar. A situação política do país se agrava a cada minuto. O Brasil vem sendo governado, essencialmente, pelo tripé composto pelo núcleo dos militares; por Guedes e pelos donos da dívida pública; e pelo xerife Sérgio Moro que, apesar da mudez, parece representar os interesses da Globo, afinal, não são os comunistas que vazaram as informações do COAF para a imprensa.

Mourão, Moro e Guedes consolidam o núcleo duro de um poder que, definitivamente, escapa ao controle do atual presidente. Bolsonaro finge governar o país, indo e vindo em suas decisões; tendo que lidar com acusações de corrupção em seu núcleo familiar; e, também, com as desavenças públicas entre os membros do seu governo. 

Quem governa o país? Para onde estamos indo? 

É aí que Carta Maior entra, em busca de respostas às questões deste difícil momento. Nossa especialidade é a análise profunda, sistemática e ideológica da política, da economia, dos direitos humanos, da mídia, notadamente da área internacional com nossas Cartas do Mundo, o Clipping Internacional e a editoria de Poder e Contrapoder.

No mês de janeiro, completamos 18 anos de Carta Maior, convictos de que precisamos fugir das armadilhas da direita que pretende, a todo custo (e dá-lhe fake news), impedir o debate sobre o futuro do país. Por isso criam diversionismos e apostam em factoides, lançando uma polêmica atrás da outra.

Dizem que a Globo é comunista. O COAF é comunista. O Foro de São Paulo, organizador da revolução comunista na América Latina. E ai de quem tiver ponto de vista diferente, crítica ou observação que contrarie os interesses deles: “comunista, comunista”. Este é o nível, meu caros, e diante desse quadro nada melhor que começar do zero, debatendo primeiros passos mesmo, conceitos bases do exercício político.

Esperamos que os textos produzidos aqui sejam levados às salas de aula e, também aos bares, afinal, somos contra o “Escola Sem Partido” e totalmente favoráveis à “Vida com Partido”. Nossa série, inclusive, começa já na próxima semana, com a pergunta “O que é ser de esquerda?” e vamos discutir também o que é ser de direita, o que é ser progressista, o que é ser liberal, o que é ser democrata, o que é ser republicano e por aí vai... Questões básicas que precisam ser elucidadas, de forma didática, pelos intelectuais e colaboradores de Carta Maior. 

Somente o esclarecimento, o livre pensamento, o debate e o diálogo poderão construir uma efetiva resistência contra os ataques do neoliberalismo e das novas formas de fascismo. Ciente disso, há mais de dois anos, venho lutando para não encerrar as atividades da Carta Maior. No passado, tiveram o mesmo destino o jornal Opinião, o Pasquim, a revista Caros Amigos publicada por mais de vinte anos e, mais recentemente, o site Vermelho, ligado ao PC do B, foi obrigado a demitir sua redação. Outros virão, ainda neste ano de 2019, e luto para que Carta Maior não seja incluída nessa nova onda. 




Em 2004, Carta Maior tinha uma redação em São Paulo, com 22 jornalistas; uma sucursal em Brasília com seis jornalistas; correspondentes em Porto Alegre e Rio de Janeiro. A crise do mensalão que levou as estatais a suspenderem a publicidade na CM, nos fez reduzir 70% de tamanho; e a de 2016, nos fez trabalhar em home office com uma equipe muito reduzida. Ou encerramos ou prosseguimos.  


Se você acha que devemos prosseguir,  ajude-nos a continuar fazendo o tipo de jornalismo que 2019 exige. Torne-se um parceiro da Carta Maior (clique aqui e confira as opções de contribuição), possibilitando que o nosso conteúdo continue aberto e disponível para todos. 

Caso não consigamos, seremos obrigados a transformar a Carta Maior um veículo com conteúdo aberto apenas para seus parceiros-doadores. Nossa meta é chegar a 2.000 parceiros doadores de Carta Maior. Ajude-nos a alcançá-la. Fale com seus amigos, colegas, familiares. Divulgue nossas publicações.

Sigamos juntos,

Joaquim Ernesto Palhares
Diretor da Carta Maior

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