247 - Assustado com as revelações de fraude e conluio com o Ministério Público que atingem um de seus principais ministros, Sérgio Moro, o governo de Jair Bolsonaro está estimulando medidas contrárias à liberdade de expressão contra o jornalista Glenn Greenwald.
O deputado bolsonarista Carlos Jordy (PSL-RJ) defendeu o fechamento do site The Intercept, que divulgou o escândalo da Lava Jato, e a deportação de Greenwald, que é cidadão norte-americano.
Junto com o deputado Filipe Barros (PSL-PR), Jordy está tentando obter assinaturas para criação de uma CPI para investigar o vazamento de informações de membros da lava jato.
A hashtag #deportagreenwald apareceu no início da tarde de segunda-feira (10) e foi ganhando corpo. No fim do dia, já estava empatada com #vazajato e #morocriminoso. Nas primeiras 38 horas desde a divulgação das gravações pelo The Intercept Brasil, a disputa de hashtags registrou 60% de citações para os críticos da Lava Jato e 40% para os defensores, de acordo com informações da coluna de Fábio Zanini, na Folha de S.Paulo.
Os dados são da Diretoria de Análise de Políticas Públicas da Fundação Getulio Vargas (DAPP-FGV). Somadas, as hashtags #vazajato, #morocriminoso e #lulalivre tiveram 597 mil menções entre as 18 horas de domingo (9) e 8 horas de terça (11). No outra ponta, os favoráveis a Moro (#euapoioalavajato e #deportagreenwald) registraram 394 mil citações.
Nenhum comentário:
Postar um comentário