terça-feira, 11 de junho de 2019

Sistema judicial brasileiro foi cúmplice dos desmandos de Moro e Dallagnol

Redação Pragmatismo
JUSTIÇA10/JUN/2019 ÀS 21:45COMENTÁRIOS

Sistema judicial brasileiro foi cúmplice dos desmandos de Moro e Dallagnol

Sabe-se agora que Sergio Moro passou de ex-figurante a figurão, convertido de uma hora para outra em figura planetária para manipular os destinos políticos do Brasil. Moro e Dallagnol tinham o seu preço, o futuro revelaria de onde viriam as recompensas: para um, uma fundação bilionária; para o outro, a vitaliciedade do STF

Sistema judicial cúmplice desmandos Moro e Dallagnol
(Imagem: Ricardo Moraes | Reuters)
Lelê Teles
Sabe-se agora, por meio de interceptações de mensagens, que Sérgio Moro era uma peça fundamental na engrenagem montada para destruir um partido político e um líder popular.
Para tanto, fizeram dele uma figura planetária, convertido de uma hora para outra em arroz de festa em cerimônias mundo afora; qual um dande, vivia metido num fraque, adornado por uma gravata borboleta, sorridente e todo celebridoso.
Ex-figurante, passou a figurar como um figurão em capas e mais capas de jornais e revistas, vastas matérias sobre ele foram veiculadas no rádio e na tevê, virou o homem do ano; fariam dele o homem da década se preciso fosse.
Além disso, posava para fotos ao lado de conhecidos escroques da política brasileira, sempre sorridente, revelando sua abjeta parcialidade.
Assim, desenharam a narrativa do justiceiro heroificado, o paladino da moral e da ética, o antipetista raiz!
Tudo isso foi montado pelos homens de bens, os maiores interessados nessa patranha, a saber: os donos da bufunfa, dos grupos de mídia e os manda-chuvas dos Esteites.
Desejavam, essa turma, o retorno daqueles dois brasis, onde um serve apenas para servir ao outro.
Serviram-se da justiça, portanto, para cometer as maiores injustiças.
Queriam subtrair direitos dos trabalhadores e destruir as tímidas, mas importantes, conquistas sociais dos pobres, doa pretos e das minorias de forma geral.
O macho branco heterossexual e cristão queria seu protagonismo de volta.
Parece que Moro e Dalagnoll tinham o seu preço, o futuro revelaria de onde viriam as recompensas: para um, uma fundação bilionária; para o outro, a vitaliciedade do STF.
Você sabe, diligente internauta, quando tiram a venda da justiça, colocam a justiça.
The Intercept nos mostrou que Moro e Dallagnol agiam como “conges”, um chegava mesmo a se excitar, lhe dava tesão saber que estava perto prender Lula da Silva.
Orava e se masturbava olhando a foto de Lula.
Esses sacanas tiraram o trapo que cobre o olho da estátua, ejacularam na face da justiça.
Perseguiram, de forma implacável, Lula e seu partido (uma obsessão, como disse o Barba) até que o meteram no cárcere para de lá nunca mais sair.
Ou seja, deixaram de servir ao Direito e à constituição para se tornarem sabotadores políticos, servindo aos interesses dos homens de bens.
E como nessa vida tudo é política, essa dupla de marionetes acabou mexendo também na condução da economia e na dinâmica social, destruindo empresas, empregos e alimentando sociopatas com narrativas odiosas e artificiais.
É sabido, desde sempre, que a dupla dinâmica contava com a conivência de alguns de seus pares.
Mas o estarrecedor é perceber como todo o sistema judicial brasileiro assistiu, conivente ou omisso, aos mandos e desmandos desses dois sujeitos.
Um, falaificador de um certo diploma em Harvard; o outro, espanca a língua portuguesa sempre que abre a boca, e essas duas fraudes ambulantes perambularam por aí sem serem incomodadas.
Figuras menores, depois de fazerem o trabalho sujo foram descartados, hoje batem boca no twitter com internautas.
Moro é uma alma penada nos círculos do poder, o presidente não o convida nem para pescar.
É claro que o conteúdo deixado para mais tarde, pelo The Intercept, irá revelar quem eram os chefes desses sujeitos, pra quem eles tudo vazavam.
Mas o importante agora é que alguém caminhe até a Praça dos Três Poderes e devolva o lenço que cobria o olho da estátua e, assim, a justiça volte à normalidade.
Botando os malfeitores em seus devidos lugares e libertando os inocentes.
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