terça-feira, 11 de junho de 2019

Lula sobre o escândalo da Lava Jato: “A verdade fica doente, mas não morre” ​ ​ ​ Share ​ Publicado em 11 junho, 2019 1:27 pm

Lula sobre o escândalo da Lava Jato: “A verdade fica doente, mas não morre”

Publicado em 11 junho, 2019 1:27 pm
Lula. Foto: Reprodução/YouTube
Do UOL:
O ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva disse na manhã de hoje aos seus advogados estar surpreso com o grau de “promiscuidade” da relação entre os integrantes da operação Lava Jato e o ex-juiz federal e atual ministro da Justiça e Segurança Pública, Sergio Moro, após a divulgação de conversas divulgadas pelo site The Intercept Brasil no último domingo.
Em reunião com seus defensores, ele ratificou que já sabia do suposto conluio entre seus acusadores e seu julgador, mas ressaltou que não esperava que isso se tornaria público tão rapidamente.
O advogado José Roberto Batochio esteve com Lula por cerca de duas horas na carceragem da PF (Polícia Federal) em Curitiba (PR), onde o ex-presidente está preso desde abril de 2018 por conta de uma acusação de corrupção feita pela própria Lava Jato. O advogado Cristiano Zanin, que também defende o ex-presidente, participou da visita.
Zanin afirmou ao deixar a PF que o conteúdo das reportagens divulgadas pelo The Intercept confirma o que ele e outros advogados do ex-presidente vêm afirmando há anos. “As reportagens reforçam que o ex-presidente não teve direito a um julgamento imparcial”, afirmou ele. “Houve uma absoluta falta de imparcialidade e equidistância das partes.”
O advogado explicou que o teor das conversas deve ser usado por recursos que a defesa do ex-presidente apresentará à Justiça em busca de sua liberdade. Ele disse que a estratégia para apresentação desses recursos ainda está em discussão pela equipe que defende Lula. Segundo apuração do blogueiro Jamil Chade, do UOL, a defesa já definiu que usará as conversas no processo que será levado ao Conselho dos Direitos Humanos da ONU.
(…)

“A verdade fica doente, mas não morre nunca”, disse Lula, ao comentar a divulgação das conversas, segundo seu advogado José Roberto Batochio.

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