segunda-feira, 26 de agosto de 2019

G7 ajudará 'o mais rápido possível' países afetados pelas queimadas na Amazônia

G7 ajudará 'o mais rápido possível' países afetados pelas queimadas na Amazônia

"Há uma convergência real para dizer que todos concordamos em ajudar os países afetados por esses incêndios o mais rápido possível", disse Macron, anfitrião da cúpula das sete grandes economias mundiais, que está sendo realizada em Biarritz, no sudoeste da França
(Foto: Reuters)
Sputnik Brasil - Neste domingo (25), o presidente francês Emmanuel Macron disse que a cúpula do G7 concordou em ajudar os países afetados pelos incêndios que assolam a Amazônia "o mais rápido possível".
"Há uma convergência real para dizer que todos concordamos em ajudar os países afetados por esses incêndios o mais rápido possível", disse Macron, anfitrião da cúpula das sete grandes economias mundiais, que está sendo realizada em Biarritz, no sudoeste da França, escreve G1.
Para combater o desmatamento e investir no reflorestamento, o líder francês afirmou no sábado (24) que uma das suas prioridades no evento será mobilizar "todas as potências, em parceria com os países da Amazônia".
"A Amazônia é nosso bem comum. Estamos todos envolvidos, e a França está provavelmente mais do que outros que estarão nessa mesa [do G7], porque nós somos amazonenses. A Guiana Francesa está na Amazônia", declarou Macron em rede nacional.
Tema inserido na pauta do G7
Macron também ameaçou não ratificar o acordo comercial entre a União Europeia e o Mercosul nas condições atuais, devido à falta de compromissos do governo brasileiro em relação à preservação ambiental, assumidos durante a reunião do G20, em junho.
O presidente do Conselho Europeu, Donald Tusk, também comentou no sábado (24) sobre as queimadas na Amazônia e disse que "é difícil imaginar um processo harmonioso de ratificação do tratado com o Mercosul por parte dos países europeus enquanto o governo brasileiro permitir o desmatamento da Amazônia".
Medidas internas
O Ministério da Economia autorizou a liberação de R$ 38,5 milhões para combater as queimadas na Floresta Amazônica.
Na última sexta-feira (23), o presidente Jair Bolsonaro aplicou um decreto autorizando o uso das Forças Armadas no combate aos incêndios na Amazônia.
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