Ao aceitar a denúncia inepta da Força
Tarefa da Lava-Jato contra o ex-presidente Lula, o juiz Sergio Moro confirmou
sua parcialidade em relação a Lula, que já foi denunciada ao Supremo Tribunal
Federal e à Corte Internacional de Direitos Humanos da ONU. Moro simplesmente
deu prosseguimento ao espetáculo de perseguição política iniciado pelos
procuradores na semana passada.
O mundo jurídico brasileiro sabe que a
denúncia da Força Tarefa tem caráter eminentemente político, sendo o resultado
de uma série de arbitrariedades e violações de direitos – como a condução
ilegal de Lula para prestar depoimento, a violação e divulgação de telefonemas
do ex-presidente e até de seus advogados, a invasão de sua casa, das casas de
seus filhos e de diretores do Instituto Lula.
Após dois anos de investigações,
envolvendo 300 agentes do Ministério Público, da Polícia Federal e da Receita
Federal, nada foi encontrado para relacionar Lula aos desvios na Petrobras.
Nenhuma conta secreta, no Brasil ou no exterior; nenhuma empresa de fachada;
nenhum pagamento ilegal, direto ou indireto.
Tudo o que restou à Força Tarefa foram
hipóteses e “convicções” em torno de um imóvel que não é e nunca foi de Lula, além do custeio da armazenagem do
acervo de documentos reunidos em seu período de governo. Sobre essa base
inconsistente foi apresentada uma denúncia inverossímil e insustentável no
Direito Penal, acolhida por um julgador notoriamente faccioso em relação a
Lula.
O povo brasileiro e a comunidade
internacional sabem que Lula é vítima de perseguição, de uma verdadeira caçada
judicial, largamente apoiada pela grande mídia brasileira, com objetivos
políticos indisfarçáveis. Uma perseguição que não poupa sequer dona Marisa
Letícia.
O povo brasileiro e a comunidade
internacional sabem que estamos diante de um processo de cartas marcadas, com o
claro objetivo de excluir da vida política o maior líder popular e o melhor
presidente da História do Brasil.
São Paulo, 20 de setembro de 2016
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