terça-feira, 29 de novembro de 2016

Em edição especial, jornal Granma lembra passado de Fidel e discute futuro do modelo de sociedade do país


Em edição especial, jornal Granma lembra passado de Fidel e discute futuro do modelo de sociedade do país

Com a manchete “Cuba é Fidel", o periódico se concentra em retratar a vida do ex-comandante em chefe cubano, ressaltar o papel popular no processo revolucionário iniciado na década de 1950
O jornal Granma, órgão oficial do Comitê Central do Partido Comunista de Cuba, circulou neste domingo (27/11) nas ruas de Havana com uma edição especial dedicada à memória de Fidel Castro, que faleceu na noite do dia 25.
Com a manchete “Cuba é Fidel", o periódico se concentra em retratar a vida do ex-comandante em chefe cubano, ressaltar o papel popular no processo revolucionário iniciado na década de 1950 e traçar um elo entre o passado de lutas pela independência e soberania da ilha, desde José Martí, e o futuro do modelo de sociedade implantado no país.
As 16 páginas do Granma informam também a população sobre a programação dos atos fúnebres dos nove dias de luto oficial decretado pelo Conselho de Estado da República de Cuba.
O jornal também traz espaço para o ex-presidente da Venezuela, Hugo Chávez, que morreu em 5 de março de 2013 e foi o principal responsável por dar um novo impulso na América Latina aos ideais perseguidos na Revolução Cubana, com a inauguração do Bolivarianismo, nos finais da década de 1990.

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Capa do jornal Granma deste domingo (27/11)
Capa do jornal Granma deste domingo (27/11)
A amizade com Chávez é retratada em fotos e no espaço dedicado a Nicolás Maduro, que sucedeu o ex-presidente e enfrenta a situação e adversa nos campos político e econômico desde então.
Vínculos internacionais
Os vínculos internacionais de Fidel e Cuba estão presentes na seção “O mundo ao lado de um gigante”, que traz as manifestações de lideranças políticas de várias partes do mundo, como os ex-presidentes Dilma Rousseff e Lula (Brasil), José Mujica (Uruguai), Cristina Kirchner (Argentina) e Manuel Zelaya (Honduras); e os atuais presidentes da Rússia, EUA, França, Portugal, Espanha, Nicarágua, Uruguai, Chile, Bolívia, Japão e Costa Rica. O secretário-geral da ONU, Ban Ki-Moon, o papa Francisco, a Cepal e até o jogador de futebol argentino e amigo de Fidel, Diego Maradona, também têm suas mensagens publicadas. 
Mas é o foco na importância do povo cubano que domina a maior parte da edição especial. O objetivo é claramente fazer das cidadãs e dos cidadãos de Cuba os maiores responsáveis pela continuidade do processo revolucionário que teve Fidel como líder. Essa dimensão está expressa no tom dos textos e é mais evidente ainda nos títulos “A noite mais longa”, “Cumpriremos com ele”, “A unidade como a melhor homenagem”, “O Fidel da gente”, “O compromisso de seguir seu exemplo”, “Fidel tomará forma em nós” e na seção de cartas “Sua história com Fidel”, que recebe mensagens pelo email tuhistoria@granma.cu.

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