domingo, 9 de março de 2014

83% dos venezuelanos condenam atos violentos da direita



Sent: quarta-feira, 26 de fevereiro de 2014

Subject: Tradicional empresa de levantamento de opinião revela por meio de pesquisa a realidade da situação na venezuela



Pesquisa Hinterlaces: 83% dos venezuelanos rechaçam atos violentos de rua gerados pela direita
Caracas, 25 fev. AVN.- A mais recenté pesquisa de opinião realizada por Hinterlaceshttp://www.hinterlaces.com/ ] assinala que 83% dos venezuelanos rechaçam as ações violentas de rua geradas por setores da direita, informou nesta terça-feira seu director, Oscar Schemel.
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No a la violencia. Ante los hechos violentos que se han registrado por las protestas Schémel destacó que el 85% de la población exige que se tomen medidas y castigos y el 83% rechaza los hechos violentos de cualquier bando político. Sin embargo, explicó que los focos de violencia han sido “programados y organizados” pues a su juicio “el país no está encendido” pese al descontento en la población.

“No es cierto que la sociedad civil está en la calle. Las manifestaciones se han concentrado en el corredor electoral de la oposición y muy especialmente en los sectores de clase media, eso evidentemente no es el país (…) Sobre este clima de descontento se ha montado una clínica de masas orientadas a provocar una acumulación de angustias a provocar un proceso de neurotización”, sentenció.

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"Ao redor de 83% dos venezuelanos não apoia a violência", disse Schemel ao ser entrevistado no programa Primera Página do canal Globovisión, em que destacou que somente 2 de cada 10 venezuelanos está de acordo com "a ideia de sair às ruas para provocar uma saída rápida ou imediata” do governo.
"Há, definitivamente, uma vocação democrática, constitucional, pacífica, numa esmagadora maioria dos venezuelanos", ressaltou ao referir-se aos resultados do levantamento Monitor País.
"Não é certo que a sociedade civil esteja nas ruas. As manifestações se concentraram no corredor eleitoral da oposição e muito especialmente nos setores de clase média, e isto evidentemente não é o país”, assinalou.
Denunciou que na Venezuela se instalou uma “clínica de massas orientada a provocar uma acumulação de angústias, a provocar um proceso de neuratização” tendo por base informações relacionadas com a economía.
Sublinhou que ese tipo de "clínica de massas" vem sendo aplicada em vários países e citou como exemplo o caso da Primavera Árabe. Advertiu que em seguida se fará notório o proceso programado de acumulação de angústia para gerar um eventual "transbordamento" ou resposta neurótica por parte da população.
No entanto, apontou, não é certo que o país esteja “em ponto de bala” e que a sociedade civil esteja nas ruas, como pretendem fazer ver alguns meios de comunicação ou porta-vozes da direita.
Destacou que a Venezuela é um país pacífico, tranquilo e institucional, "que continua apostando nas saídas eleitorais” e asseverou que as manifestações violentas dos últimos días não são espontâneas e sim focalizadas e programadas, com o objetivo de derrocar o governo nacional.
Schemel considerou que a oposição não entendeu que na Venezuela ocorreu um proceso de Mudanças culturais, simbólicas e sociais no país, A oposição debe “entyender que boa parte de seu apoio está concentrado em um setor social, e não precisamente nos setores populares”.
"A Revolução Bolivariana tem níveis de apoio e aceitação muito importantes nos setores populares, Esta condição as forças de oposição não podem subestimar nem ignorar” afirmou.
Assinalou que 71% dos engtrevistados pensam que a via para a solução das diferenças políticas é a constitucional. “O voto segue instalado profundamente na cultura política do venezuelano”.
O presidente da Hinterlaces também indicou que para 7 de cada 10 cidadãos interessa mais a economía que a política, motivo pelo qual considerou que a solução para as pessoas “é económica e está muito vinculada a estimular a produção e o emprego".
Leia mais:
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25 de Fevereiro de 2014 - 14h53
Violência oposicionista é minoritária na Venezuela, diz estudo

A última pesquisa de opinião realizada pelo instituto venezuelano Hinterlaces assinala que 83% da população rejeita a violência gerada pelos setores corretos de rua, disse nesta terça-feira (25) o chefe da agência, Oscar Schemel, no programa Primeira Página do canal Globovisión.

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Manifestantes entram em confronto com policiais em Altamira, no leste de Caracas. Foto: EFE.

 
Segundo Schemel, apenas dois de cada 10 venezulanos está de acordo com "a ideia de sair às ruas para provocar a deposição ou a renúncia" do governo nacional. "Não é correto afirmar que a sociedade civil está na rua. As manifestações se concetraram no corredor eleitoral da oposição e, especialmente, nos setores de classe média e isso não representa todo o país", disse ele.
Ele observou que 71% dos entrevistados acham que o caminho para resolver as diferenças políticas é constitucional. "A votação está profundamente instalado na cultura política venezuelana", afirmou Schemel. O estudo "Monitor País" revelou ainda que 85% da população venezuelana exige que se tomem medidas e punições contra a violência e 83% rechaça os atos violentos de qualquier grupo político.
Schemel sugeriu que o governo de Nicolás Maduro "reestabeleça a esperança" diante da demanda de estabilidade esconômica dos setores populares. "O desafio do oficialismo é levantar uma visão, mas sem abandonar a linha do discurso, ou seja, de onde viemos, onde estamos e para onde vamos", disse o diretor do Hinterlaces.
Apesar das recomendações, a pesquisa indica que os níveis de esperança em relação ao governo venezuelano seguem altos. 78% dos entrevistados afirmou ter esperança, mas 39% afirma estar preocupado diante da situação atual.
ViolênciaO presidente venezuelano, Nicolás Maduro, informou neste domingo (22) a morte de um jovem no oeste do país apunhalado numa barricada montada nos protestos que se repetem desde o dia 12 na Venezuela e que já custaram 11 vidas.

 
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Pedro Pablo Rivero, 81 anos, participa de passeata de anciãos em apoio ao governo de Nicolás Maduro
na capital da Venezuela, Caracas. Foto: AP.
Em discurso a centenas de idosos, que marcharam até o palácio presidencial em apoio a seu governo, Maduro disse que o jovem Danny Vargas morreu em uma "guarimba" (barricada popular) no estado de Táchira, na fronteira com a Colômbia, quando foi esfaqueado por "um senhor humilhado" ante os manifestantes.
"Quando o jovem pretendia passar pela barricada, da qual não participava, chegou ao lugar uma pessoa que tinha sido agredida e o matou com uma arma branca. Um senhor humilhado e um rapaz vítima da agressão dos guarimberos e depois a violência incontrolável: ambas, vítimas", disse Maduro, que denuncia uma tentativa de "golpe de Estado prolongado e fascista" contra ele.
As manifestações se repetem diariamente na Venezuela desde o dia 12 de fevereiro. Tanto governo como oposição multiplicaram os apelos para que as manifestações aconteçam sem recorrer à violência, que além dos 11 mortos deixou mais de 150 feridos e dezenas de detidos.
Théa Rodrigues, da redação do Vermelho,
Com informações da Hinterlaces, AVN e EFE

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