Sent: quarta-feira, 26 de fevereiro de 2014
Subject: Tradicional empresa de levantamento de opinião revela por meio de pesquisa a realidade da situação na venezuela
Pesquisa Hinterlaces: 83% dos venezuelanos rechaçam atos violentos de rua gerados pela direita
Caracas, 25 fev. AVN.- A mais
recenté pesquisa de opinião realizada por Hinterlaces [ http://www.hinterlaces.com/ ] assinala que 83% dos venezuelanos rechaçam as ações violentas de rua
geradas por setores da direita, informou nesta terça-feira seu director, Oscar
Schemel.
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No a la violencia. Ante los hechos
violentos que se han registrado por las protestas Schémel destacó que el 85% de
la población exige que se tomen medidas y castigos y el 83% rechaza los hechos
violentos de cualquier bando político. Sin embargo, explicó que los focos de
violencia han sido “programados y organizados” pues a su juicio “el país no está
encendido” pese al descontento en la población.
“No es cierto que la sociedad civil está en la calle. Las manifestaciones se
han concentrado en el corredor electoral de la oposición y muy especialmente en
los sectores de clase media, eso evidentemente no es el país (…) Sobre este
clima de descontento se ha montado una clínica de masas orientadas a provocar
una acumulación de angustias a provocar un proceso de neurotización”,
sentenció.
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"Ao redor de 83% dos venezuelanos não apoia a
violência", disse Schemel ao ser entrevistado no programa Primera Página do
canal Globovisión, em que destacou que somente 2 de cada 10 venezuelanos está de
acordo com "a ideia de sair às ruas para provocar uma saída rápida ou imediata”
do governo.
"Há, definitivamente, uma vocação democrática,
constitucional, pacífica, numa esmagadora maioria dos venezuelanos", ressaltou
ao referir-se aos resultados do levantamento Monitor
País.
"Não é certo que a sociedade civil esteja nas
ruas. As manifestações se concentraram no corredor eleitoral da oposição e muito
especialmente nos setores de clase média, e isto evidentemente não é o país”,
assinalou.
Denunciou que na Venezuela se instalou uma
“clínica de massas orientada a provocar uma acumulação de angústias, a provocar
um proceso de neuratização” tendo por base informações relacionadas com a
economía.
Sublinhou que ese tipo de "clínica de massas" vem
sendo aplicada em vários países e citou como exemplo o caso da Primavera Árabe.
Advertiu que em seguida se fará notório o proceso programado de acumulação de
angústia para gerar um eventual "transbordamento" ou resposta neurótica por
parte da população.
No entanto, apontou, não é certo que o país
esteja “em ponto de bala” e que a sociedade civil esteja nas ruas, como
pretendem fazer ver alguns meios de comunicação ou porta-vozes da
direita.
Destacou que a Venezuela é um país pacífico,
tranquilo e institucional, "que continua apostando nas saídas eleitorais” e
asseverou que as manifestações violentas dos últimos días não são espontâneas e
sim focalizadas e programadas, com o objetivo de derrocar o governo
nacional.
Schemel considerou que a oposição não entendeu
que na Venezuela ocorreu um proceso de Mudanças culturais, simbólicas e sociais
no país, A oposição debe “entyender que boa parte de seu apoio está concentrado
em um setor social, e não precisamente nos setores
populares”.
"A Revolução Bolivariana tem níveis de apoio e
aceitação muito importantes nos setores populares, Esta condição as forças de
oposição não podem subestimar nem ignorar”
afirmou.
Assinalou que 71% dos engtrevistados pensam que a
via para a solução das diferenças políticas é a constitucional. “O voto segue
instalado profundamente na cultura política do
venezuelano”.
O presidente da Hinterlaces também indicou que
para 7 de cada 10 cidadãos interessa mais a economía que a política, motivo pelo
qual considerou que a solução para as pessoas “é económica e está muito
vinculada a estimular a produção e o emprego".
Leia
mais:
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25 de Fevereiro de 2014 - 14h53
Violência oposicionista
é minoritária na Venezuela, diz estudo
A última pesquisa de opinião
realizada pelo instituto venezuelano Hinterlaces assinala que 83% da população
rejeita a violência gerada pelos setores corretos de rua, disse nesta
terça-feira (25) o chefe da agência, Oscar Schemel, no programa Primeira
Página do canal Globovisión.
Manifestantes entram em confronto com policiais em Altamira, no leste de Caracas. Foto: EFE.
Segundo Schemel, apenas dois de cada 10
venezulanos está de acordo com "a ideia de sair às ruas para provocar a
deposição ou a renúncia" do governo nacional. "Não é correto afirmar que a
sociedade civil está na rua. As manifestações se concetraram no corredor
eleitoral da oposição e, especialmente, nos setores de classe média e isso não
representa todo o país", disse ele.
Ele observou que 71% dos entrevistados acham que
o caminho para resolver as diferenças políticas é constitucional. "A votação
está profundamente instalado na cultura política venezuelana", afirmou Schemel.
O estudo "Monitor País" revelou ainda que 85% da população venezuelana exige que
se tomem medidas e punições contra a violência e 83% rechaça os atos violentos
de qualquier grupo político.
Schemel sugeriu que o governo de Nicolás Maduro
"reestabeleça a esperança" diante da demanda de estabilidade esconômica dos
setores populares. "O desafio do oficialismo é levantar uma visão, mas sem
abandonar a linha do discurso, ou seja, de onde viemos, onde estamos e para onde
vamos", disse o diretor do Hinterlaces.
Apesar das recomendações, a pesquisa indica que
os níveis de esperança em relação ao governo venezuelano seguem altos. 78% dos
entrevistados afirmou ter esperança, mas 39% afirma estar preocupado diante da
situação atual.
ViolênciaO presidente venezuelano, Nicolás Maduro, informou neste domingo
(22) a morte de um jovem no oeste do país apunhalado numa barricada montada nos
protestos que se repetem desde o dia 12 na Venezuela e que já custaram 11
vidas.
Pedro Pablo Rivero, 81 anos, participa de passeata de
anciãos em apoio ao governo de Nicolás Maduro
na capital da Venezuela, Caracas. Foto: AP.
na capital da Venezuela, Caracas. Foto: AP.
Em discurso a centenas de idosos, que marcharam
até o palácio presidencial em apoio a seu governo, Maduro disse que o jovem
Danny Vargas morreu em uma "guarimba" (barricada popular) no estado de Táchira,
na fronteira com a Colômbia, quando foi esfaqueado por "um senhor humilhado"
ante os manifestantes.
"Quando o jovem pretendia passar pela barricada,
da qual não participava, chegou ao lugar uma pessoa que tinha sido agredida e o
matou com uma arma branca. Um senhor humilhado e um rapaz vítima da agressão dos
guarimberos e depois a violência incontrolável: ambas, vítimas", disse Maduro,
que denuncia uma tentativa de "golpe de Estado prolongado e fascista" contra
ele.
As manifestações se repetem diariamente na
Venezuela desde o dia 12 de fevereiro. Tanto governo como oposição multiplicaram
os apelos para que as manifestações aconteçam sem recorrer à violência, que além
dos 11 mortos deixou mais de 150 feridos e dezenas de
detidos.
Théa Rodrigues, da redação do
Vermelho,
Com informações da Hinterlaces, AVN e EFE
Com informações da Hinterlaces, AVN e EFE
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