19 de março de 2019
Prezado(a) Glauco,
Carta Maior precisa de você
Em primeiro lugar, agradeço a todos que, compreendendo os desafios que temos pela frente, tornaram-se parceiros da Carta Maior nos últimos meses. Graças a vocês, ultrapassamos 1.500 parceiros-doadores. Uma resposta que traz ânimo e força à luta que travamos diariamente neste espaço.
Você conhece a Carta Maior, não somos um veículo de guerrilha, não disputamos notícias, não cobrimos o dia a dia da política. A nossa especialidade é a análise profunda, sistemática e ideológica da política, da economia, dos direitos humanos, da mídia, notadamente da área internacional com nossas Cartas do Mundo, o Clipping Internacional e a editoria de Poder e Contrapoder.
Você sabe que para nós a informação nunca foi uma mercadoria, mas sim um bem público. Graças à consciência política de nossos colaboradores e parceiros, Carta Maior vem cumprindo a missão que a anima há mais de 17 anos: divulgar o pensamento da esquerda nacional e internacional, dotando seus leitores de argumentos sólidos junto à opinião pública.
Concebendo a informação como bem público, Carta Maior vem garantido um conteúdo de altíssima qualidade e fortemente crítico à narrativa neoliberal disseminada pelos veículos de comunicação da chamada “grande mídia”.
Na prática, veículos que elegeram o capitão à presidência do Brasil, promovendo desde sempre a criminalização da política e da esquerda; a naturalização do golpe e do austericídio econômico que interdita ao povo brasileiro qualquer oportunidade de ascensão econômica e social, de melhoria de vida, e direitos básicos como saúde, educação e trabalho.
Não tenhamos dúvidas: somente o esclarecimento, o livre pensamento, o debate e o diálogo poderão construir uma efetiva resistência contra os ataques do neoliberalismo e das novas formas de fascismo.
Importante destacar que Carta Maior sobrevive exclusivamente da doação de seus leitores. Apenas 2.5% dos leitores assíduos de Carta Maior contribuem para a continuidade deste projeto. Há mais de dois anos, venho lutando para não encerrar as atividades da Carta Maior e para manter nosso conteúdo aberto para todos.
A guerra está em curso e as condições de luta são completamente desfavoráveis para a Mídia Alternativa. Lutamos contra um aparato de comunicação que tem garantidas suas fontes de financiamento, inclusive, a publicidade estatal, interditada aos veículos progressistas já nas primeiras semanas do governo Temer.
O que fazer?
Frente ao fato de que todas as nossas atividades são 100% financiadas por nossos leitores, só vejo uma alternativa: multiplicar o número de doadores parceiros, para não ver esse lindo projeto desmoronar até encerrar definitivamente as suas atividades.
Aliás, isso já aconteceu com outros veículos de esquerda. No passado, tiveram o mesmo destino o jornal Opinião, o Pasquim e, mais recentemente, a revista Caros Amigos que foi publicada por mais de vinte anos.
No ano de 2004, a Carta Maior tinha uma redação em São Paulo, com 22 jornalistas; uma sucursal em Brasília com seis jornalistas; correspondentes em Porto Alegre e Rio de Janeiro. A crise do mensalão que levou as estatais a suspenderem a publicidade na CM, nos fez reduzir 70% de tamanho e, a crise de 2016, nos fez trabalhar em home office com uma equipe muito reduzida.
O fato é que ou encerramos ou prosseguimos.
Não quero tomar essa decisão isoladamente, até porque o compromisso da Carta Maior não é somente com seus parceiros doadores, mas também com seus leitores.
Como já alertei várias vezes, 2019 será um dos piores anos para o Brasil, em particular, para o nosso campo. Nunca foi preciso tanta união como neste momento. E como todos sabemos, sem comunicação, não vamos a lugar algum.
Se você acha que devemos prosseguir, ajude-nos a continuar fazendo o tipo de jornalismo que 2019 exige. Venha conosco nessa luta: torne-se um parceiro da Carta Maior. Com apenas R$1,00 por dia (R$30,00/mês) você garantirá a continuidade desse trabalho.
Se puder DOE MAIS (clique aqui e confira opções de doação), possibilitando que o nosso conteúdo continue aberto e disponível para todos. Caso não consigamos, seremos obrigados a transformar a Carta Maior um veículo com conteúdo aberto apenas para seus parceiros-doadores.
Pedimos também aos leitores já parceiros que compartilhem este texto junto a seus contatos, redes, parentes, amigos, colegas e camaradas para que possamos fortalecer essa campanha de doação.
Nossa meta é chegar a 2.000 parceiros doadores de Carta Maior. Ajude-nos a alcançá-la.
E não se esqueça de se cadastrar no nosso site (clique aqui) para receber nossos boletins. Neste momento, é fundamental que estejamos conectados frente a qualquer eventualidade.
Sigamos juntos,
Joaquim Ernesto Palhares
Diretor da Carta Maior
Você conhece a Carta Maior, não somos um veículo de guerrilha, não disputamos notícias, não cobrimos o dia a dia da política. A nossa especialidade é a análise profunda, sistemática e ideológica da política, da economia, dos direitos humanos, da mídia, notadamente da área internacional com nossas Cartas do Mundo, o Clipping Internacional e a editoria de Poder e Contrapoder.
Você sabe que para nós a informação nunca foi uma mercadoria, mas sim um bem público. Graças à consciência política de nossos colaboradores e parceiros, Carta Maior vem cumprindo a missão que a anima há mais de 17 anos: divulgar o pensamento da esquerda nacional e internacional, dotando seus leitores de argumentos sólidos junto à opinião pública.
Concebendo a informação como bem público, Carta Maior vem garantido um conteúdo de altíssima qualidade e fortemente crítico à narrativa neoliberal disseminada pelos veículos de comunicação da chamada “grande mídia”.
Na prática, veículos que elegeram o capitão à presidência do Brasil, promovendo desde sempre a criminalização da política e da esquerda; a naturalização do golpe e do austericídio econômico que interdita ao povo brasileiro qualquer oportunidade de ascensão econômica e social, de melhoria de vida, e direitos básicos como saúde, educação e trabalho.
Não tenhamos dúvidas: somente o esclarecimento, o livre pensamento, o debate e o diálogo poderão construir uma efetiva resistência contra os ataques do neoliberalismo e das novas formas de fascismo.
Importante destacar que Carta Maior sobrevive exclusivamente da doação de seus leitores. Apenas 2.5% dos leitores assíduos de Carta Maior contribuem para a continuidade deste projeto. Há mais de dois anos, venho lutando para não encerrar as atividades da Carta Maior e para manter nosso conteúdo aberto para todos.
A guerra está em curso e as condições de luta são completamente desfavoráveis para a Mídia Alternativa. Lutamos contra um aparato de comunicação que tem garantidas suas fontes de financiamento, inclusive, a publicidade estatal, interditada aos veículos progressistas já nas primeiras semanas do governo Temer.
O que fazer?
Frente ao fato de que todas as nossas atividades são 100% financiadas por nossos leitores, só vejo uma alternativa: multiplicar o número de doadores parceiros, para não ver esse lindo projeto desmoronar até encerrar definitivamente as suas atividades.
Aliás, isso já aconteceu com outros veículos de esquerda. No passado, tiveram o mesmo destino o jornal Opinião, o Pasquim e, mais recentemente, a revista Caros Amigos que foi publicada por mais de vinte anos.
No ano de 2004, a Carta Maior tinha uma redação em São Paulo, com 22 jornalistas; uma sucursal em Brasília com seis jornalistas; correspondentes em Porto Alegre e Rio de Janeiro. A crise do mensalão que levou as estatais a suspenderem a publicidade na CM, nos fez reduzir 70% de tamanho e, a crise de 2016, nos fez trabalhar em home office com uma equipe muito reduzida.
O fato é que ou encerramos ou prosseguimos.
Não quero tomar essa decisão isoladamente, até porque o compromisso da Carta Maior não é somente com seus parceiros doadores, mas também com seus leitores.
Como já alertei várias vezes, 2019 será um dos piores anos para o Brasil, em particular, para o nosso campo. Nunca foi preciso tanta união como neste momento. E como todos sabemos, sem comunicação, não vamos a lugar algum.
Se você acha que devemos prosseguir, ajude-nos a continuar fazendo o tipo de jornalismo que 2019 exige. Venha conosco nessa luta: torne-se um parceiro da Carta Maior. Com apenas R$1,00 por dia (R$30,00/mês) você garantirá a continuidade desse trabalho.
Se puder DOE MAIS (clique aqui e confira opções de doação), possibilitando que o nosso conteúdo continue aberto e disponível para todos. Caso não consigamos, seremos obrigados a transformar a Carta Maior um veículo com conteúdo aberto apenas para seus parceiros-doadores.
Pedimos também aos leitores já parceiros que compartilhem este texto junto a seus contatos, redes, parentes, amigos, colegas e camaradas para que possamos fortalecer essa campanha de doação.
Nossa meta é chegar a 2.000 parceiros doadores de Carta Maior. Ajude-nos a alcançá-la.
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Sigamos juntos,
Joaquim Ernesto Palhares
Diretor da Carta Maior
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