06/04/2015 - Copyleft
Esquerda.net
Comissão de auditoria à dívida grega iniciou trabalhos
A sessão de abertura dos trabalhos realizou-se este sábado no parlamento, com a presença do primeiro-ministro e do Presidente da República.
A comissão vai funcionar no
âmbito do parlamento grego e conta com o contributo de cidadãos gregos e
estrangeiros. O belga Eric Toussaint, presidente do Comité pela
Anulação da Dívida do Terceiro Mundo que já participou na auditoria
promovida pelo governo do Equador, é o responsável pela coorenação da
equipa internacional.
Na intervenção de abertura, a presidente do parlamento apresentou os objetivos desta comissão: identificar a parte ilegal, ilegítima e odiosa ou insustentável da dívida grega e mostrar à população toda a verdade sobre a forma como o país acumulou dívida na última década. Zoe Konstantopoulou recordou ainda o sofrimento causado ao povo grego pelas políticas apresentadas como necessárias para proceder ao reembolso da dívida.
A eurodeputada Sofia Sakorafa, nomeada responsável pelos trabalhos da comissão, lembrou o empenho político dos que nos últimos anos apoiaram a causa da auditoria à dívida e o Presidente da República Prokopis Pavlopoulos também interveio para apoiar esta iniciativa, considerando-a “um dever para com as próximas gerações”. Para o chefe de Estado grego, é necessário investigar os termos e condições em que a dívida grega foi formada para prevenir que se volte a repetir no futuro.
Para além das intervenções de vários ministros do Syriza e dos Gregos Independentes, a sessão de abertura deu também a palavra ao ex-relator especial das Nações Unidas sobre os efeitos da dívida no execício dos Direitos Humanos, Cephas Lumina, bem como à diretora do centro jurídico da London School of Economics, Margot Salomon, e à presidente da auditoria cidadã à dívida brasileira, Maria Lucia Fattorelli. Os trabalhos da comissão prosseguem este domingo e nos próximos dias.
Os partidos da oposição estiveram ausentes desta sessão de abertura. Nova Democracia, To Potami e PASOK não perderam tempo para atacar a presidente do Parlamento por realizar o que dizem ser um evento partidário do Syriza e dos Gregos Independentes.
Na intervenção de abertura, a presidente do parlamento apresentou os objetivos desta comissão: identificar a parte ilegal, ilegítima e odiosa ou insustentável da dívida grega e mostrar à população toda a verdade sobre a forma como o país acumulou dívida na última década. Zoe Konstantopoulou recordou ainda o sofrimento causado ao povo grego pelas políticas apresentadas como necessárias para proceder ao reembolso da dívida.
A eurodeputada Sofia Sakorafa, nomeada responsável pelos trabalhos da comissão, lembrou o empenho político dos que nos últimos anos apoiaram a causa da auditoria à dívida e o Presidente da República Prokopis Pavlopoulos também interveio para apoiar esta iniciativa, considerando-a “um dever para com as próximas gerações”. Para o chefe de Estado grego, é necessário investigar os termos e condições em que a dívida grega foi formada para prevenir que se volte a repetir no futuro.
Para além das intervenções de vários ministros do Syriza e dos Gregos Independentes, a sessão de abertura deu também a palavra ao ex-relator especial das Nações Unidas sobre os efeitos da dívida no execício dos Direitos Humanos, Cephas Lumina, bem como à diretora do centro jurídico da London School of Economics, Margot Salomon, e à presidente da auditoria cidadã à dívida brasileira, Maria Lucia Fattorelli. Os trabalhos da comissão prosseguem este domingo e nos próximos dias.
Os partidos da oposição estiveram ausentes desta sessão de abertura. Nova Democracia, To Potami e PASOK não perderam tempo para atacar a presidente do Parlamento por realizar o que dizem ser um evento partidário do Syriza e dos Gregos Independentes.
Créditos da foto: Left.gr
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