Governo do Equador convoca embaixador no Brasil para consultas sobre situação política
Após Venezuela e El Salvador, Equador se torna 3º país a convocar representante no Brasil desde afastamento de Dilma Rousseff, na semana passada
O governo equatoriano anunciou nesta quarta-feira (18/05) a convocação, “para consultas”, do embaixador do Equador no Brasil, Horacio Sevilla Borja, que retornou nesta terça ao Equador para se reunir com o chanceler do país. De acordo com Quito, a consulta será para tratar sobre a situação política no Brasil.
EFE
Equador se juntou à Venezuela e a El Salvador entre os países que convocaram embaixadores no Brasil após o afastamento de Dilma
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“Chamei para consultas o nosso embaixador no Brasil, com quem me reunirei para tratar da situação política naquele país. [Sevilla] chegou na terça-feira ao Equador, vamos ter uma reunião nesta tarde e vamos procurar que o presidente [do país, Rafael Correa] também tenha uma reunião com o embaixador Sevilla para que nos informe sobre a situação”, disse o ministro das Relações Exteriores do Equador, Guillaume Long, em entrevista à imprensa estrangeira.
"He llamado a consultas a nuestro Embajador en Brasil, con quién me reuniré para tratar la situación política en aquel país"@GuillaumeLong
O Equador é o terceiro país a convocar o representante no Brasil desde o afastamento da presidente Dilma Rousseff, na última quinta-feira (12/05). Venezuela e El Salvador já haviam convocado seus embaixadores.
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Na semana passada, Quito se posicionou contra o afastamento de Dilma e a ascensão de Michel Temer (PMDB) ao exercício da Presidência da República. O presidente Rafael Correa é um dos aliados de Dilma no continente. “Fomos muito claros, expressamos nossa grande preocupação com a situação interna desse país irmão”, afirmou Long à imprensa.
O Itamaraty, Ministério das Relações Exteriores brasileiro, agora sob o comando de José Serra, emitiu uma nota na sexta-feira (13/05) na qual repudiou “enfaticamente” o posicionamento dos governos do Equador, Venezuela, El Salvador, Nicarágua e Bolívia, contrários ao processo que levou Michel Temer ao poder.
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