Alcunhas na
Guerra do Lamaçal
Sebastião Costa*
A denúncia do Claudio Melo Filho da
Odebrecht tem a sua graça.
São os vulgos pelos quais os propineiros
eram chamados, em código, pelos propinadores.
Merecem destaque:
- Padilha, Primo
- Renan, Justiça
- Moreira Franco, Angorá (esse
Brizola...)
- Jucá, Caju (esse é infame...)
- Rodrigo Maia, Botafogo
- Eunicio Oliveira, Índio
- Geddel, Babel
- Eduardo Cunha, Caranguejo
- Delcídio Amaral, Ferrari
- Francisco Dornelles, Velhinho
- Heráclito Fortes, Boca Mole (esse é
tão perfeito que qualquer um identificaria, até o Moro...)
- José Carlos Aleluia, Missa.
A Odebrecht também já chamou o Alckmin
de "Santo".
Faltou o apelido do Serra, o dos R$ 23
milhões na Suíça.
Aqui, ele é conhecido como o Místico da
Móoca, o Padim Pade Cerra.
E, para o Nassif, ele já está decrépito
- o que, convenhamos, pode ser um trambique para invocar a imputabilidade...
Essa lista não apelida o mais chato,
aquele flagrado numa bolina cívica com o Imparcial de Curitiba, consagrado na
universidade alemã de Heidelberg.
Enfim, segundo o relato pormenorizado do
Claudio Leite Filho, o Traíra atende pela alcunha de José Yunes...
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