Antonio Cruz
O senador Romero Jucá, que defendeu
"estancar a sangria" da Lava-Jato tirando Dilma Rousseff da
presidência da República, levou mais de R$ 22 milhões da Odebrecht em propina.
A denúncia foi feita pelo
ex-vice-presidente de Relações Institucionais da empreiteira Cláudio Melo em
delação premiada. Segundo ele, Romero Jucá, que era o "Caju" nas
planilhas, era o principal interlocutor da empreiteira no Senado.
Segundo reportagem do Jornal Nacional
veiculada nesta sexta-feira 9, o delator contou que a empreiteira repassava
recursos a Jucá em troca de apreciação e votação de medidas e projetos no
Congresso de interesse da empreiteira.
“Tem
que resolver essa porra. Tem que ter impeachment. Não tem saída. Tem que mudar
o governo pra estancar essa sangria (Lava-Jato). Com Dilma não dá. Tem que
botar o Michel num grande acordo nacional, com o Supremo, com tudo.”
Romero Jucá, 16 de março de
2016.
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