Principal responsável pela quebra da
economia brasileira, o senador Aécio Neves, que lançou o Brasil no abismo ao
não aceitar sua derrota eleitoral em 2014, irrompe com tudo nas delações da
Odebrecht.
Ele é o mineirinho, que recebeu nada
menos que R$ 15 milhões do departamento de propinas da empreiteira. "No
pedido de busca e apreensão da Polícia Federal da 26.ª fase da Lava-Jato, a
Xepa, mineirinho é apontado como destinatário de R$ 15 milhões, entre 7 de
outubro e 23 de dezembro de 2014. As entregas, registradas nas planilhas da
secretária Maria Lúcia Tavares, do Setor de Operações Estruturadas – conhecido
como o “Departamento de Propina” da Odebrecht – teriam sido feitas em Belo
Horizonte, capital de Minas Gerais", diz reportagem do Estado de S. Paulo.
Nesta semana, Aécio apareceu sorridente
numa foto ao lado do juiz Sergio Moro, que reconheceu, ao ser alvo de protestos
na Alemanha, que a imagem foi infeliz.
Moro afirmou que não havia nada sobre
Aécio na sua jurisdição, mas agora tem, pois, ainda que Aécio tenha foro
privilegiado, isso não vale para seus tesoureiros.
Aécio era ‘mineirinho’, e Kassab ‘kafta’,
diz delator da Odebrecht Claudio Melo Filho revela em sua proposta de delação
os políticos por trás dos apelidos do departamento da propina da Odebrecht; A Polícia
Federal já encontrou planilhas com pagamentos de R$ 15 milhões a 'mineirinho' e
R$ 2,5 milhões para 'Kafta'
Embora não cite valores, no anexo
encaminhado pelo ex-diretor de Relações Institucionais da Odebrecht Cláudio
Melo Filho aos procuradores da Operação Lava Jato constam referências a
pagamentos da empreiteira ao senador Aécio Neves (PSDB-MG) e ao ministro de
Ciência, Tecnologia, Inovações e Comunicações, Gilberto Kassab (PSD-SP).
As referências a “Mineirinho” e “Kafta”
já haviam surgido anteriormente na Lava Jato. No pedido de busca e apreensão da
Polícia Federal na 26.ª fase da operação, a Xepa, “Mineirinho” é apontado como
destinatário de R$ 15 milhões entre 7 de outubro e 23 de dezembro de 2014. As
entregas, registradas nas planilhas da secretária Maria Lúcia Tavares, do Setor
de Operações Estruturadas – conhecido como o “departamento de propina” da
Odebrecht – teriam sido feitas em Belo Horizonte, capital de Minas.
A quantia foi solicitada pelo diretor
superintendente da Odebrecht Infraestrutura para Minas, Espírito Santo e Região
Norte, Sérgio Neves, a Maria Lúcia, que fez delação e admitiu operar a
“contabilidade paralela” da empresa a mando de seus superiores. O pedido foi
intermediado por Fernando Migliaccio, ex-executivo da empreiteira que fazia o
contato com Maria Lúcia e que foi preso na Suíça.
Segundo Melo Filho, Aécio ainda teria
intermediado um pagamento de R$ 1 milhão para o senador José Agripino Maia
(DEM-RN), que ganhou os apelidos de “gripado” e “pino”.
O codinome “Kafta” consta em relatório
da Polícia Federal referente à 23.ª fase da Lava-Jato, batizada de Acarajé. Em
planilha encontrada nessa fase, há registro de cinco pagamentos ao codinome
“Kafta”, de R$ 500 mil cada, dois registrados no mês de outubro de 2014 e três
em novembro de 2014.
A assessoria de imprensa do PSDB mineiro
afirmou que R$ 15 milhões foi o total doado pela Odebrecht à campanha do PSDB
em 2014, que o valor foi registrado no TSE e que Aécio “desconhece supostas
citações em planilhas da empresa”. A assessoria de Kassab não se manifestou até
a conclusão desta edição. Agripino Maia afirmou que a delação de Melo Filho não
provoca efeitos negativos para ele ou para o partido e que a doação ocorreu de
forma voluntária.
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