terça-feira, 12 de março de 2019

Deputado petista pede que Moro investigue relação dos presos pelos assassinatos de Mariellle e Anderson com a família Bolsonaro

Deputado petista pede que Moro investigue relação dos presos pelos assassinatos de Mariellle e Anderson com a família Bolsonaro

 
O deputado Rogério Correia (PT-MG) encaminhou nesta terça-feira (12) um requerimento ao ministro da Justiça e da Segurança Pública, Sérgio Moro, cobrando investigações sobre a atuação das milícias no Rio de Janeiro, inclusive com a possível ligação desses grupos criminosos com a família Bolsonaro.
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Segundo o parlamentar, com as prisões nesta terça-feira de acusados de matar a vereadora Marielle Franco (PSOL) e seu motorista Anderson Gomes, sendo que um deles é vizinho do presidente Jair Bolsonaro (PSL) em um condomínio de luxo no Rio de Janeiro, é mais do que necessária a abertura de investigação especial no âmbito do Ministério da Justiça, sobretudo para se descobrir os nomes dos mandantes do crime.
“A prisão do sargento reformado da PM Ronnie Lessa, acusado de ser o autor dos 13 disparos, e do ex-PM Élcio Vieira de Queiroz, acusado de dirigir o carro usado no crime, traz ainda mais suspeitas sobre a relação da família Bolsonaro com milicianos”, afirma o parlamentar.
No requerimento encaminhado hoje a Moro, Rogério Correia aponta as coincidências que revelam as ligações do PM e do ex-PM presos com a família Bolsonaro.
“Ronnie é vizinho do presidente Bolsonaro na barra da Tijuca e é estranho um policial conseguir se manter em condomínio de luxo como esse”, observou.
De acordo com o deputado, no condomínio de Bolsonaro nenhum imóvel é comercializado por menos de R$ 2 milhões.
Rogério Correia observou também, no documento enviado a Moro, que Élcio Queiroz ostenta em seu perfil de Facebook uma foto ao lado do presidente Jair Bolsonaro em que ambos aparecem descontraídos e sorridentes.
“A foto foi publicada alguns meses após o assassinato da vereadora e do seu motorista, demonstrando no mínimo proximidade entre o ex-PM e o presidente”, afirma.

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