Mônica Benício, viúva de Marielle, comemora prisões mas cobra identificação de mandante da morte
12 de março de 2019
Mônica Benício, viúva de Marielle Franco, parabenizou os envolvidos na prisão de dois suspeitos de envolvimento na morte da vereadora e também de seu motorista, Anderson Gomes. Ela disse que essa é uma etapa importante na investigação dos assassinatos, que completam um ano nesta quinta-feira (14):
— Parabéns às promotoras, à DH (Delegacia de Homicídios) e a todos os envolvidos. Um ano é tempo demais para um assassinato como esse. Mas essa é uma etapa importante. Espero poder ter em breve acesso aos detalhes para que sinta segurança nesse resultado.
Ela, porém, ressaltou que a questão mais importante ainda não foi esclarecida: quem foi o mandante da morte de Marielle.
— Mas ainda falta a resposta mais urgente e necessária de todas: quem mandou matar Marielle. Espero não ter que aguardar mais um ano para saber quem foi o mandante disso tudo. Essa resposta e a condenação final de todos os envolvidos o Estado deve a todas e todos que sofrem com a perda de Marielle e à própria democracia — afirmou Mônica.
o sargento reformado da Polícia Militar Ronnie Lessa, de 48 anos, e o ex-PM Elcio Vieira de Queiroz foram presos nesta terça-feira (11) por agentes da Delegacia de Homicídios (DH) da Capital e do Grupo de Atuação Especial de Combate ao Crime Organizado (Gaeco, do Ministério Público do Estado do Rio de Janeiro (MPRJ).
Irmã de Marielle, Anielle Silva comentou a prisão dos suspeitos dos assassinatos em entrevista à Rádio CBN. Ela disse ter recebido a notícia om esperança, mas também frisou que o mandante do crime tem que ser identificaso e preso.
“Cada prisão, cada movimento é muito importante, mas enquanto família a gente se pergunta por que e quem mandou fazer isso”, disse ela. Ela ainda fez um desabafo sobre a demora nas investigações — o crime completa um ano na próxima quinta-feira: “Tomara que, a partir de hoje, a gente consiga respirar e o Brasil pare de passar essa vergonha sem responder durante um ano um crime contra uma mulher que foi democraticamente eleita”.
*As informações são de Chico Otávio/Jornal Extra
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