Olavo, o poderoso: Vélez se vendeu ou se deu?
Já se fala, como era previsível, da queda – se é que tem altura para cair – do Ministro da Educação, Ricardo Vélez.
O novo (virtual) Ministro, o astrólogo Olavo de Carvalho, autor do epitáfio que serve de título, já está anunciando sua avaliação da Universidade:
“A Universidade brasileira é distribuidora de drogas e nada mais”
Bem alinhado, aliás, ao que vociferou ontem Jair Bolsonaro no Twitter.
O tema das drogas, tão próximo à turma da Al Qaeda filosófica, voltou à baila em novas postagens do guru presidencial:
Pelo menos noventa por cento do que leio na mídia brasileira só podem ser compreendidos farmacologicamente.(…)Quantos jornalistas, no Brasil, são consumidores habituais de drogas? Sem esse dado, é impossível analisar as idéias deles.
Ele quer Bolsonaro na ofensiva, ocupando redes de televisão, antevendo um golpe para derrubá-lo:
Por enquanto o Bolsonaro ainda tem apoio popular e ninguém de dentro do seu círculo ousará removê-lo do cargo. Mas é um apoio residual passivo, não renovado pelo contato direto e constante. Desgasta-se um pouco por dia, pelos ataques da mídia e pela acumulação de pequenas deslealdades aceitas a título de inconvenientes passageiros inevitáveis. Um dia esse capital estará reduzido o suficiente para que ambições agora discretas se mostrem à plena luz do dia.
Os fatos já mostraram que Olavo pode não ter os parafusos muito bem atarraxados, mas tem poder. E muito…
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