25/11/2016 16:24 - Copyleft
BBC NEWSPresidente brasileiro, Michel Temer, acusado de corrupção
O presidente brasileiro Michel Temer está sendo acusado de pressionar um ministro de seu gabinete a se envolver em práticas corruptas.
O presidente brasileiro Michel Temer está sendo acusado de pressionar um ministro de seu gabinete a se envolver em práticas corruptas.
Ex-ministro da Cultura, Marcelo Calero, disse que Temer pediu que ele ajudasse outro ministro em um acordo de negócios pessoal.
Ele disse que o foi pedido que permitisse a construção de apartamentos de luxo em um distrito histórico de Salvador.
Calero, que se demitiu semana passada, bloqueou os planos, Temer nega as acusações.
No entanto, ele admitiu ter conversado com Calero sobre o projeto.
Uma porta voz da Procuradorio Geral disse à Reuters que uma investigação sobre Temer pode ser iniciada.
O presidente prometeu limpar o país da corrupção, mas perdeu três ministros por suspeitas de corrupção.
O escândalo envolve o secretário de Governo, Geddel Vieira Lima, que comprou uma propriedade em Salvador, na Bahia.
Quase seis meses depois de ter assumido o ofício, e ainda com sua legitimidade questionada por muitos, esse é o segundo grande escândalo de corrupção que abala o governo Temer.
Dessa vez, o próprio presidente está envolvido nas alegações.
Marcelo Calero, que está fazendo essas acusações, é um diplomata de carreira e um estranho à política tradicional.
O governo disse que Calero não entendeu algumas das conversas e que não houve nenhum tipo de pressão.
Mas os críticos perguntam: porque o presidente brasileiro falaria de assuntos pessoais de negócio de um de seus aliados principais?
A oposição do país – ainda amargurada pela saída da presidente Dilma Rousseff em um processo de impeachment alimentado pelos aliados de Temer – já está pedindo que o novo presidente seja removido do cargo.
O ministério de Calero vetou a construção, com base no fato de que o prédio proposto está em um local que é Patrimônio Histórico Nacional.
Ele disse à polícia que ambos o presidente e o ministro o pressionaram para que mudasse a decisão.
Essa semana, um painel de ética decidiu abrir uma investigação sobre Lima acerca das alegações, antes de o envolvimento do presidente eleito vir à tona.
Mesmo com pressões para demitir Lima, Temer disse que o ministro continuará no cargo.
Temer entrou no poder esse ano, depois que a ex-presidente, Dilma Rousseff, foi impichada durante uma longa crise política que abalou o país.
Ela foi acusada de manipular o orçamento da união, mas manteve sua inocência e disse que seus oponentes políticos conduziram um “golpe parlamentar”.
Temer desde então vem tentando manter um governo estável, mas tem sido assolado por alegações de corrupção contra seu próprio partido.
Ex-ministro da Cultura, Marcelo Calero, disse que Temer pediu que ele ajudasse outro ministro em um acordo de negócios pessoal.
Ele disse que o foi pedido que permitisse a construção de apartamentos de luxo em um distrito histórico de Salvador.
Calero, que se demitiu semana passada, bloqueou os planos, Temer nega as acusações.
No entanto, ele admitiu ter conversado com Calero sobre o projeto.
Uma porta voz da Procuradorio Geral disse à Reuters que uma investigação sobre Temer pode ser iniciada.
O presidente prometeu limpar o país da corrupção, mas perdeu três ministros por suspeitas de corrupção.
O escândalo envolve o secretário de Governo, Geddel Vieira Lima, que comprou uma propriedade em Salvador, na Bahia.
Quase seis meses depois de ter assumido o ofício, e ainda com sua legitimidade questionada por muitos, esse é o segundo grande escândalo de corrupção que abala o governo Temer.
Dessa vez, o próprio presidente está envolvido nas alegações.
Marcelo Calero, que está fazendo essas acusações, é um diplomata de carreira e um estranho à política tradicional.
O governo disse que Calero não entendeu algumas das conversas e que não houve nenhum tipo de pressão.
Mas os críticos perguntam: porque o presidente brasileiro falaria de assuntos pessoais de negócio de um de seus aliados principais?
A oposição do país – ainda amargurada pela saída da presidente Dilma Rousseff em um processo de impeachment alimentado pelos aliados de Temer – já está pedindo que o novo presidente seja removido do cargo.
O ministério de Calero vetou a construção, com base no fato de que o prédio proposto está em um local que é Patrimônio Histórico Nacional.
Ele disse à polícia que ambos o presidente e o ministro o pressionaram para que mudasse a decisão.
Essa semana, um painel de ética decidiu abrir uma investigação sobre Lima acerca das alegações, antes de o envolvimento do presidente eleito vir à tona.
Mesmo com pressões para demitir Lima, Temer disse que o ministro continuará no cargo.
Temer entrou no poder esse ano, depois que a ex-presidente, Dilma Rousseff, foi impichada durante uma longa crise política que abalou o país.
Ela foi acusada de manipular o orçamento da união, mas manteve sua inocência e disse que seus oponentes políticos conduziram um “golpe parlamentar”.
Temer desde então vem tentando manter um governo estável, mas tem sido assolado por alegações de corrupção contra seu próprio partido.
Créditos da foto: Marcelo Camargo/Agência Brasil
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