Síria captura
em Aleppo assessores militares que seriam ligados à OTAN
Grupo que supostamente apoiava o
terrorismo na Síria era composto por oficiais procedentes da Arábia Saudita,
Turquia, Israel, Jordânia e Marrocos.
Davis Scott Winer é um militar de
Estados Unidos que forma parte de um grupo de 14 assessores estrangeiros que
foram capturados neste fim de semana. Eles foram encontrados escondidos em um
bunker secreto da OTAN (Organização do Tratado do Atlântico Norte) na cidade de
Aleppo, na Síria.
Alguns meios ocidentais asseguram que se
trata de membros da coalizão contra o Estado Islâmico. Entretanto, a própria
OTAN tem mantido silêncio a respeito da captura até o momento, enquanto outros
meios afirmam que se tratam de militares da coalizão liderada por Washington,
que colaboravam com os chamados “rebeldes moderados”, armados e financiados
pela administração de Barack Obama.
O grupo de especialistas militares, que
supostamente enfrentava as forças legalistas na luta contra o terrorismo Síria,
está integrado por oficiais procedentes da Arábia Saudita, Turquia, Qatar,
Israel, Jordânia e Marrocos.
Segundo fontes sírias, estes oficiais
ofereciam assessoria militar aos grupos extremistas armados presentes no leste
de Aleppo e aos terroristas que operavam por lá, até que essas forças foram
desalojados pelo exército sírio, em colaboração com a aviação militar russa.
As autoridades sírias também informaram
que as tropas de Damasco conseguiram invadir a sede secreta dos oficiais
ocidentais, que ficava no sótão de uma casa localizada em um distrito de Aleppo,
graças a informações detalhadas obtidas pela inteligência russa, que permitiram
a captura dos assessores estrangeiros, segundo um despacho publicado em 19/12
pela página web Global Research.
Por sua parte, o website digital Red
Voltaire, dirigido pelo intelectual francês Thierry Meyssan, assegurou que a
lista de assessores capturados só traz os nomes dos oficiais que aceitaram se
identificar.
Segundo a nota, outros prisioneiros que não
quiseram revelar suas identidades representam evidentemente outros Estados
implicados nesta guerra de agressão contra a República Árabe Síria. Entre eles
estariam assessores militares procedentes dos Estados Unidos, França, Reino
Unido e Alemanha.
Em cumprimento à Convenção de Genebra
sobre os prisioneiros de guerra, não se publicarão fotos destes militares
detidos.
Em fevereiro de 2012, cerca de 40
oficiais turcos e pouco mais de 20 oficiais franceses foram capturados na Síria
e devolvidos aos seus países de origem, após intervenção do mediador Mikhail
Fradkov, diretor dos serviços de inteligência russos.
Na ocasião, os prisioneiros franceses
foram entregues diretamente ao almirante Edouard Guillaud, chefe das Forças
Armadas da França, na fronteira libanesa, assegura o website Red Voltaire.
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