Francisco Costa
Por mais que a mídia golpista
blinde (e brinde), as zagas dos jornalões estão se mostrando impotente para
segurar os seus colunistas, cobrando investigações não na Lava-Jato, mas da
Lava-Jato.
Se a TV Globo retarda a notícia
de que Moro é corrupto, vendedor de sentenças, o jornal O Globo, do grupo,
ontem escancarou, e o portal G1, a revista eletrônica do grupo, parece ter dado
liberar geral para os seus jornalistas, que estão batendo.
Nas redes sociais o assunto
predominante é Tacla Durán e a taclada no togado rabo.
Juristas éticos e honestos,
menos partidários, têm se pronunciado, exigindo investigação, alguns afirmando
que, diante das provas apresentadas, Moro já deveria estar preso.
O silêncio de Moro diz muito,
logo ele, falastrão falador.
Este, com certeza, será o
assunto dominante nas conversas e discussões da semana, Moro é vendedor de
sentença, sua mulher e o padrinho de casamento os intermediários.
Com o assunto já de domínio
público, sem ter como esconder, porque vazado das redes sociais e chegando às orelhas
de todos os cidadãos, as redes de televisão noticiarão: o nosso herói é igual a
uma parcela dos réus que julga, rouba também, com Bonner fazendo cara e bocas
com o “furo” de reportagem, como se já não soubesse.
E começará a desconstrução, o
desmonte do vendedor de sentenças, manipulador dos autos dos processos,
subtraindo documentos e adulterando datas e extratos bancários, a seu bel
prazer, para incriminar ou isentar, de acordo com a ideologia do freguês, até
então tido por nós como réus, para Moro, mercadorias.
Moro terá o mesmo destino de
Collor, Roberto Jefferson, Joaquim Barbosa... laranjas construídas pelo grupo Globo,
descartadas quando não tinham mais o que dar, tornando-se bagaços.
Ontem, nos comentários,
afirmei que Moro protocolaria hoje um pedido de licença de um ano, para mais um
curso com os seus patrões, nos serviços de Inteligência norte-americanos.
Errei.
Sabedor do que Tecla Durán
falaria e das provas que tinha e apresentou, Moro se antecipou. O pedido de
licença foi protocolado na antevéspera, dia 28/11.
Pretende evadir-se e para
isso conta com o beneplácito do CNJ e do STF, cúmplices, padrinhos e
protetores, mas não será fácil, não.
Por investigar empreiteiras e
a Petrobras, empresas com negócios em diversos países, a Lava-Jato criou
braços, tentáculos internacionais, e diversos países, a partir das denúncias
feitas pela Lava-Jato estão investigando os seus empresários e políticos, com
prisões já efetuadas e bens indisponíveis, à disposição da Justiça.
Sabedores que as informações
recebidas não são confiáveis, podendo ter induzido a injustiças, esses países
deverão se manifestar nas cortes internacionais.
O país mais atingido é a
Venezuela, já que sendo a Lava-Jato um drone dos Estados Unidos, só mandou para
a justiça venezuelana acusações contra homens do governo ou ligados ao governo
bolivariano, isentando os nomes da oposição, ao contrário daqui, onde
criminalizou o PT e aliviou os tucanos (só Aécio Neves foi citado 106 vezes,
por delatores, sem nenhuma consequência).
Maduro declarou que vai pedir
a Durán cópias dos resultados da perícia feita nos documentos que ele
apresentou como falcatruas de Moro e, sendo verdadeiros os laudos, e são, quem
periciou foi a Justiça espanhola, pedirá a prisão de Moro.
Como está em território
brasileiro, Moro não será preso, ficando na situação de Paulo Maluf: se cruzar
as fronteiras, sair do Brasil, a Interpol prende.
Os Marinhos, por causa da
corrupção da rede Globo com a FIFA, deverão logo estar na mesma situação.
Parece que a Lava-Jato
chegou, finalmente, na corrupção.
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