terça-feira, 5 de dezembro de 2017

MORO CADA VEZ MAIS ENCALACRADO

MORO CADA VEZ MAIS ENCALACRADO




Francisco Costa

Por mais que a mídia golpista blinde (e brinde), as zagas dos jornalões estão se mostrando impotente para segurar os seus colunistas, cobrando investigações não na Lava-Jato, mas da Lava-Jato.

Se a TV Globo retarda a notícia de que Moro é corrupto, vendedor de sentenças, o jornal O Globo, do grupo, ontem escancarou, e o portal G1, a revista eletrônica do grupo, parece ter dado liberar geral para os seus jornalistas, que estão batendo.

Nas redes sociais o assunto predominante é Tacla Durán e a taclada no togado rabo.
Juristas éticos e honestos, menos partidários, têm se pronunciado, exigindo investigação, alguns afirmando que, diante das provas apresentadas, Moro já deveria estar preso.

O silêncio de Moro diz muito, logo ele, falastrão falador.

Este, com certeza, será o assunto dominante nas conversas e discussões da semana, Moro é vendedor de sentença, sua mulher e o padrinho de casamento os intermediários.

Com o assunto já de domínio público, sem ter como esconder, porque vazado das redes sociais e chegando às orelhas de todos os cidadãos, as redes de televisão noticiarão: o nosso herói é igual a uma parcela dos réus que julga, rouba também, com Bonner fazendo cara e bocas com o “furo” de reportagem, como se já não soubesse.
E começará a desconstrução, o desmonte do vendedor de sentenças, manipulador dos autos dos processos, subtraindo documentos e adulterando datas e extratos bancários, a seu bel prazer, para incriminar ou isentar, de acordo com a ideologia do freguês, até então tido por nós como réus, para Moro, mercadorias.

Moro terá o mesmo destino de Collor, Roberto Jefferson, Joaquim Barbosa... laranjas construídas pelo grupo Globo, descartadas quando não tinham mais o que dar, tornando-se bagaços.

Ontem, nos comentários, afirmei que Moro protocolaria hoje um pedido de licença de um ano, para mais um curso com os seus patrões, nos serviços de Inteligência norte-americanos. Errei.

Sabedor do que Tecla Durán falaria e das provas que tinha e apresentou, Moro se antecipou. O pedido de licença foi protocolado na antevéspera, dia 28/11.
Pretende evadir-se e para isso conta com o beneplácito do CNJ e do STF, cúmplices, padrinhos e protetores, mas não será fácil, não.

Por investigar empreiteiras e a Petrobras, empresas com negócios em diversos países, a Lava-Jato criou braços, tentáculos internacionais, e diversos países, a partir das denúncias feitas pela Lava-Jato estão investigando os seus empresários e políticos, com prisões já efetuadas e bens indisponíveis, à  disposição da Justiça.

Sabedores que as informações recebidas não são confiáveis, podendo ter induzido a injustiças, esses países deverão se manifestar nas cortes internacionais.

O país mais atingido é a Venezuela, já que sendo a Lava-Jato um drone dos Estados Unidos, só mandou para a justiça venezuelana acusações contra homens do governo ou ligados ao governo bolivariano, isentando os nomes da oposição, ao contrário daqui, onde criminalizou o PT e aliviou os tucanos (só Aécio Neves foi citado 106 vezes, por delatores, sem nenhuma consequência).

Maduro declarou que vai pedir a Durán cópias dos resultados da perícia feita nos documentos que ele apresentou como falcatruas de Moro e, sendo verdadeiros os laudos, e são, quem periciou foi a Justiça espanhola, pedirá a prisão de Moro.

Como está em território brasileiro, Moro não será preso, ficando na situação de Paulo Maluf: se cruzar as fronteiras, sair do Brasil, a Interpol prende.

Os Marinhos, por causa da corrupção da rede Globo com a FIFA, deverão logo estar na mesma situação.


Parece que a Lava-Jato chegou, finalmente, na corrupção.

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