Aloysio “300
mil” está valorizado: já é o brucutu de R$ 1 milhão
Fernando Brito
Aloysio Nunes Ferreira, o ministro das Relações
Exteriores que vê ditadura no vizinho mas é ceguinho para golpe em casa, está,
finalmente, sendo valorizado.
Já se lhe punha o apelido de “300 mil”
por conta do inquérito que o falecido Teori Zavascki mandara abrir em setembro
de 2015 – e que permanece em misterioso segredo de justiça – por conta da
delação do empresário Ricardo Pessoa, dono da construtora UTC,que disse ter
doado, entre caixa 1 e 2, parcelas de R$ 300 mil e R$ 200 mil ao então
candidato ao Senado
Agora, é o ex-diretor da Odebrecht
Carlos Armando Paschoal, que, no lote de delações premiadas que está para sair
do forno, quem relata o pagamento de R$ 500 mil por meio de caixa dois para a
campanha ao Senado de Aloysio.
Segundo a Folha, o empresário conta que
“o pedido por dinheiro foi feito pelo próprio Aloysio e as entregas foram
realizadas em duas ou três parcelas em hotéis na zona sul da capital paulista.”
Diz o jornal que aos procuradores, Carlos Armando Paschoal relata que “o tucano
designou uma pessoa de sua confiança com quem foram combinadas senhas e
endereços de entrega dos recursos”.
Mas isso ainda não é tudo, porque ainda
tem a delação da OAS que o Ministério Público não quer ouvir, na qual Aloysio e
Serra aparecem na farra do Rodoanel, aquela que o Paulo Preto está querendo
delatar, depois de ser colocado no fogo pelo doleiro Adir Assad.
Que maravilha para o nosso país ter à
frente de sua Chancelaria um homem assim, não é?
Só se recomenda aos repórteres cuidado
ao tratar do tema com o ministro, porque ele é dado a incontinências verbais e
a dizer que vai, sem diplomacia, passar das relações exteriores para as
interiores.
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