quarta-feira, 23 de novembro de 2016

Milhares vão às ruas das principais cidades dos Estados Unidos protestar contra eleição de Trump

Milhares vão às ruas das principais cidades dos Estados Unidos protestar contra eleição de Trump


Maior manifestação aconteceu em frente à Trump Tower de Manhattan, em Nova York; houve protestos em Washignton, Atlanta, Chicago, Portland, Los Angeles e outras cidades
Um dia depois da eleição de Donald Trump como novo presidente dos Estados Unidos, milhares de pessoas foram nesta quarta-feira (09/11) para as ruas das principais cidades do país com o objetivo de mostrar sua rejeição à decisão das urnas.
Em Nova York, ao menos 5.000 pessoas, de acordo com a polícia, se concentraram na Trump Tower, em Manhattan, aos gritos de "não é meu presidente", que foi reproduzido em outras passeatas.

Trinta pessoas foram detidas em Nova York por “desordem”, de acordo com as autoridades.
Fotos: Agência Efe

Manifestantes foram às ruas em Nova York contra Trump
A cantora Lady Gaga foi uma das que participou dos protestos em frente à Trump Tower de Manhattan. Ela segurava um cartaz da campanha de Hillary com as inscrições “Love Trumps Hate” (Amor supera o ódio), em referência ao presidente eleito.
Outras cidades

Houve, também, manifestações na Filadélfia (Pensilvânia) e em Chicago (Illinois), onde as pessoas se reuniram em frente à Trump Tower e cantaram insultos contra o magnata.

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A capital Washington, assim como Atlanta (Geórgia), Boston (Massachusetts), Denver (Colorado), Austin (Texas), Portland (Oregon), Seattle (Washington), além de Los Angeles, San Francisco e San Diego, na Califórnia, também foram cenários de protestos.

Em Nova York, manifestantes levaram boneco de Trump
Quase todos são redutos democratas onde Hillary Clinton venceu Donald Trump com grandes vantagens. No caso da Filadélfia e de Austin, a candidata ganhou nas cidades, mas perdeu nos Estados.

Em Portland, cerca de 2.000 pessoas, segundo a polícia, cantaram: "Não ao KKK (Ku Klux Klan), não aos EUA fascista, não a Trump".

Em Los Angeles, centenas de pessoas com bandeiras dos EUA e México e aos gritos de "mãos em cima, não disparem", em referência aos assassinatos de pessoas negras por policiais, interromperam uma das principais vias da cidade durante o protesto. Os manifestantes queimaram uma imagem de Trump.

Em algumas destas manifestações também foram queimadas bandeiras americanas.

Manifestante segura placa com inscrição "não", em referência a Trump, em Los Angeles
Oakland

Enquanto a maioria de protestos acontece sem maiores incidentes, em Oakland (Califórnia) os manifestantes formaram algumas barricadas e em seguida atearam fogo. Houve confrontos de participantes do protesto e policiais.
Em Richmond (Virgínia), local de residência do senador Tim Kaine, candidato derrotado à vice-presidência, os manifestantes quebraram os vidros da sede do Partido Republicano. Os incidentes nesta região terminaram com dez detidos.

Já em Nova Orleans (Louisiana), queimaram um boneco de Trump, além de quebrarem vidros de alguns edifícios, como entidades bancárias.
(*) Com Efe

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